São Paulo. SP 03/04/2017 18h04
“Os empreendedores sociais não se contentam apenas em dar o peixe ou ensinar a pescar. Eles não vão descansar, enquanto não revolucionarem a indústria da pesca”, afirma Bill Drayton, CEO da Ashoka
Organização global sem fins lucrativos, a Ashoka, presente em 90 países e há 30 anos no Brasil, é uma das pioneiras no campo da inovação social, apoio a empreendedores do segmento e no trabalho em rede. Na base da atuação global da Ashoka estão o fomento, a busca e a seleção de empreendedores sociais inovadores que redefinam desafios e padrões sociais.
O foco é a transformação e impacto sistêmico para a solução dos problemas mais importantes da sociedade. Em 2006 e 2014, respectivamente, Muhammad Yunus e Kailash Satyarthi, empreendedores sociais da Ashoka, receberam o Prêmio Nobel da Paz por suas reconhecidas ações transformadoras.
Com uma comunidade de mais de 3200 mil empreendedores sociais no mundo, 379 só no Brasil, a ONG conta com 250 escolas transformadoras ao redor do globo, mais de 30 mil projetos sociais inscritos em sua plataforma de mobilização social e um suporte global de 350 líderes executivos filantropos.
Fundada pelo americano Bill Drayton, os primeiros países a terem representação foram Índia e Brasil. A Ashoka definiu o termo “Empreendedorismo Social” e o caracterizou como campo de trabalho.
Hoje é considerada umas das 5 ONGs mais influentes do mundo, segundo ranking de 2016, realizado pela organização de mídia suíça NGO Advisor.
Em 2015, Bill Drayton, fundador e CEO da Ashoka, foi eleito pela revista americana Real Leaders um dos 100 líderes mais visionários do mundo.
“Os empreendedores sociais não se contentam apenas em dar o peixe ou ensinar a pescar. Eles não vão descansar, enquanto não revolucionarem a indústria da pesca”, afirma Bill Drayton, CEO da Ashoka.
A ONG tem como visão construir um mundo onde “Todos Somos Transformadores – Everyone a Changemaker”, em sintonia com uma sociedade que responde aos desafios sociais, propondo soluções e alcançando transformações positivas, de maneira rápida e efetiva.
Para a Ashoka empreendedorismo social é de fato um modo de ver o mundo e agir. “Queremos viver em um mundo em que todas as pessoas reconheçam sua capacidade e compromisso de desenvolver soluções criativas para problemáticas sociais”, afirma Deise Hajpek, coordenadora de redes de empreendedores sociais e parcerias institucionais na Ashoka Brasil.
A Ashoka foca em impacto na forma de mudanças sistêmicas envolvendo grandes números de pessoas, partindo dos empreendedores sociais, suas ideias e do trabalho em rede entre diversos setores e indivíduos. Mais que apoiar a construção de uma escola ou um hospital isoladamente, a ONG aposta na busca de indivíduos, que estão mudando o modo de aprendizado das crianças ou o sistema de saúde, como um todo.
A cada dois anos, a organização conduz estudos de impacto com uma amostra de seus empreendedores para avaliar a eficácia de sua rede. Em média, cerca de 80% deles promovem mudanças sistêmicas, a nível nacional, nos 10 anos seguintes à sua seleção e integração à rede.
A Ashoka identificou um conjunto de competências transformadoras que acredita serem necessárias para que as pessoas, inclusive crianças e jovens, se tornem “changemakers”: empatia, trabalho entre equipes, liderança colaborativa e protagonismo social. A partir desse horizonte, ela fomenta o desenvolvimento dessas habilidades desde a primeira infância, com crianças, jovens e adultos, tanto nas escolas, quanto no setor privado.
No Brasil, as áreas de atuação da Ashoka variam da Educação, (17%), aos Direitos Humanos, (16%). Participação Cidadã tem (17%) dos projetos, enquanto Meio Ambiente recebe (12%). Saúde tem (18%) e projetos relacionados ao Desenvolvimento Econômico (20%). A maior parte da atuação é concentrada no sudeste (60%), mas há representações em todas as regiões brasileiras, com 21% no nordeste.
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